O medo é um sentimento e uma reação natural do nosso corpo, um instinto primitivo, mas que ainda hoje está presente no ser humano e algumas vezes pode nos causar problemas, nos “travando” diante de alguns obstáculos.
Quem nunca levou um susto, ou como dizem por aí: “ficou com os olhos arregalados de medo”?
Pois é, o medo surge em diversas situações e serve para nos alertar dos perigos.
Ter medo sempre foi um instinto necessário à sobrevivência, mas socialmente deve ser combatido sempre que possível.
Ter medo sempre foi um instinto necessário à sobrevivência, mas socialmente deve ser combatido sempre que possível.
É claro que não há nada de errado em se sentir desconfortável em algumas situações e tentar evitá-las, mas é sempre bons superarmos e evoluirmos como indivíduos, já que um dos nossos outros instintos seria o de adaptação e superação dos obstáculos.
Os tipos de medo
Entre os tipos de medo mais comuns que percebemos no homem atual estariam os de:
- falar em público;
- altura;
- escuro, inclusive em adultos;
- baratas, ratos e cobras;
- etc…
Qualquer um desses tipos citados acima podem se apresentam em inúmeros níveis de intensidade, desde o famoso “friozinho na barriga” até um “eu não vou lá de jeito nenhum”.
Quando o medo se torna fora do comum, tecnicamente falando, passa a ser chamado de fobia.
Há hoje no mudo uma quantidade enorme de fobias, tendo se dado um nome específico para cada uma delas.
Há hoje no mudo uma quantidade enorme de fobias, tendo se dado um nome específico para cada uma delas.
A xenofobia é bastante divulgada. O termo tecnicamente criado para designar o medo de pessoas estranhas é mais comumente utilizado em casos de “aversão” à estrangeiros nos noticiários.
Já a ornitofobia, conhecida como o fobia de pássaros e a aracnofobia, ou fobia de aranhas, são exemplos mais conhecidos por terem sido temas de filmes americanos de sucesso mundial :”Pássaros” (The Birds,1963), de Alfred Hitchcock e “Aracnofobia” (1990), de Steven Spielberg.
Veja alguns outros exemplos bastante curiosos:
- Melissofobia : medo de abelhas;
- Oftalmofobia: medo de estar sendo vigiado;
- Quimofobia :medo de ondas;
- Rupofobia : medo de sujeira;
- Vacinofobia : medo de vacinação;
- Selafobia : medo de flashes (luzes);
- Unatractifobia : medo de pessoas feias;
- Tocofobia : medo de gravidez;
- Talassofobia : medo do mar;
- e etc.
Há medos mais modernos, como a tecnofobia , que é o medo de tudo referente a tecnologia e há medos que acompanham o ser humano desde os seus primórdios, como a nictofobia, que nada mais é que o velho medo da escuridão.
O medo de se apaixonar novamente
Um exemplo um tanto mais suave e porém não menos importante, seria o medo de se apaixonar outra vez, quando tudo deu errado na primeira vez.
Coração partido |
Muitas pessoas possuem esse entrave na vida, e o nutrem por causa da ideia de auto proteção, e isso as transforma por dentro vagarosamente, podendo se tornar um processo doloroso no final.
É quando percebemos que gastamos parte de nossas vidas debaixo de um receio.
A vida precisa ser plenamente vivida para valer a pena.
Isso tudo é muito comum e todos passamos por algo similar em algum momento, em uma determinada situação.
A memória emocional
Mas não se desespere, você não se tornará por causa disso uma pessoa ranzinza e estressada no futuro. Possuimos uma memória emocional que nos dirige para um outro lado conforme nossas experiências passadas.
Ela funciona portanto para os dois lados, para coisas boas e ruins. Logo, se uma determinada experiência foi ruim, outras similares podem ter sido boas.O que deverá predominar será aquilo que você definir que deva prevalescer. Por isso reflita sempre, não guarde mágoas, e tente superar sem sequelas.
Quando nossa memória emocional se define como negativa ela se associa à ideia de prevenção. E essa memória negativa nos provoca receios e consequentemente, o medo de seguir em frente pelo mesmo caminho.
Podemos apresentar sinais mais profundos junto com a memória negativa, caracterizando um trauma emocional.
Podemos apresentar sinais mais profundos junto com a memória negativa, caracterizando um trauma emocional.
Era uma vez uma pequena garotinha
Vejamos a seguinte ilustração:
Uma pequena garota costumava andar sozinha da escola para a casa à noite, tremendo de medo todas as vezes.
Isso é perfeitamente compreensível, pois estamos falando de uma criança num ambiente pouco iluminado, e o escuro faz parte de nossos medos mais antigos, de quando o ser humano ainda andava arqueado, e muito sabido, por que faz todo o sentido temer o desconhecido.
Traumas maiores por vezes se reprimem, e inconscientemente se associam a outras traumas e medos menores.
Por isso muitos desenvolvem fobias “ilógicas” ou “bizarras”, seja um adulto capaz de diferenciar o real do irreal, ou uma criança, pois essas associações produzem um medo exagerado e uma consequente memória preventiva que nos causa terror.
Voltando a nossa história, aquela pobre menina nunca mais saiu sozinha à noite, pois essa situação a faz lembrar de todos os seus outros medos de infância que se associaram. Normalmente, isso é mais comum em crianças vulneráveis psicologicamente, e podem se manter reprimidos até se manisfestarem na fase adulta inesperadamente.
O que é mais importante de se observar é que um medo físico está sempre associado e é desencadeado por um sintoma psicológico oculto, como uma violência sofrida, acidentes e etc.
Por haverem variados graus de medo, devemos pedir ajuda sempre, se for um caso mais grave, de um médico, ou num caso menor, bem, amigos estão aí para isso, não é mesmo?
Não somos homens de ferro
Nesse mundo moderno e cheio de estresse ninguém está livre disso, porque “ninguém é de ferro” nem muito menos invulnerável.
O ponto é que precisamos lidar com os nossos instintos de modo a migra-los a um conciliamento do cotidiano em que vivemos e como levamos nossas vidas.
É preciso superar o medo seja ele qual for e mesmo como seres adaptáveis que somos, lembre-se que acima de tudo somos seres de superação.
"Jamais adapte-se ao seu medo, supere-o!"
O correto é aprender com os nossos erros, e evitar cometê-los de novo, evoluindo sempre e nos superando.
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